"A recompensa de uma coisa bem feita é tê-la feito."
( Ralph Waldo Emerson)
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
Paródia
Nas últimas aulas, trabalhei paródia com os 6ºs anos. As produções finais foram as mais variadas possíveis e muitas histórias ficaram interessantes. Por isso, gostaria de detalhar a experiência como dica a alunos, professores e demais leitores interessados pelo universo das letras!
Paródia é uma obra que imita outra, geralmente com intenção satírica e/ ou humorística. Antes de produzi-la, os alunos leram contos de fadas e falaram das histórias que já conheciam. Depois, analisaram um texto como exemplo: "A princesa, o príncipe e o casamento que não aconteceu", que mostra fatos de um conto de fadas às avessas: o príncipe é feio e gosta de festa de peão, a princesa não quer casar e, sim, ter um frigorífico, entre outros. Após a discussão sobre outros contos, os alunos assistiram ao filme "Deu a louca na Chapeuzinho" e fizeram uma comparação entre a paródia e a história original.
Depois, produziram seus próprios textos: muita criatividade foi revelada e diversas risadas surgiram no momento da leitura das redações! Para finalizar o assunto, assistiram ao "Deu a louca na Cinderela", que faz uma paródia de vários contos de fadas.
Deixo uma sugestão de trabalho para professores e de prática para alunos e interessados: a paródia é ótima para exercitar a escrita de forma criativa e bem-humorada!
Fica a fica!
=)
=)
domingo, 19 de setembro de 2010
Aula: o contrato do saber
Ontem, durante a aula de semiótica na pós, analisávamos um texto que tratava do contrato emissivo. Para dar um exemplo prático, a Bete falou sobre o contrato que é necessário existir entre o professor e o aluno com a aula. Contrato no sentido de compromisso, de levar o aprendizado a sério e esforçar-se- tanto para ensinar, quanto para aprender. Ela disse que, muitas vezes, os alunos não se comprometem o suficiente, o que pode atrapalhar o compromisso de ensinar do professor.
Várias vezes noto isso. Poderia dar inúmeros exemplos, mas hoje prefiro falar sobre a aula de redação. Quantas vezes os alunos se negam a escrever, simplesmente porque não querem ou não acham importante!A clássica pergunta "Vai valer nota isso aqui?" aparece com frequência. Se soubessem o quanto escrever bem é essencial para a vida prática, principalmente no trabalho, talvez a postura fosse outra. Para que haja efetiva aprendizagem, não basta o professor querer ensinar, pois é necessário também que os alunos estejam dispostos a aprender. Para isso, precisam de dedicação e esforço. Dessa forma, os bons resultados virão!
Por isso, caros alunos, lembrem-se da parte de cada um em nosso contrato do saber: quando o esforço é recíproco, o resultado é surpreendente!
Acordo feito! |
Fica a dica!
=)
sábado, 11 de setembro de 2010
Mensagem do dia
Em homenagem à Bete:
"A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta!"
(Fernando Pessoa)
"A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta!"
(Fernando Pessoa)
Literatura e a realidade reinventada
Hoje tive uma surpresa quando cheguei à minha pós: a professora precisou se ausentar e minha classe teve um módulo adiantado, ou seja, outra professora: ninguém mais, ninguém menos que a Bete! Que alegria poder revê-la, minha grande mestre de Literatura, alguém em quem me espelho como professora! Adoro suas aulas e hoje tive a enorme satisfação de ouvi-la por 5 horas!
Discutimos sobre a literatura, o que me fez refletir sobre as aulas que leciono no Ensino Médio. A Bete falava sobre a importância do gosto pelo texto, antes mesmo de se analisar autor, época, contexto. Estou no caminho certo, pois sempre incentivo meus alunos a lerem os livros, analiso os textos que aparecem em todo o material, mesmo quando se trata de uma pergunta que pede apenas conceitos gramaticais. Mas tocamos num ponto crucial: como incentivar os alunos?
Minha parte está sendo feita, mas a maioria dos alunos não se esforça para adquirir o gosto pela leitura. Hoje a Bete deu exemplos que servem, sem sombra de dúvida, como bons motivos: a literatura é a possibilidade de reinventarmos a realidade, viajarmos por ambientes e situações possíveis e impossíveis para nós, identificarmo-nos com sentimentos de autores que são pessoas comuns, como nós. São experiências como essas que motivam a leitura de um bom livro!
Reforço, assim, meu apelo aos alunos: façam um esforço, mas leiam! É um passatempo e fonte de conhecimento sem fim a leitura! Aqueles que tomam gosto sabem o quanto faz bem! Aproveitem o que um bom livro tem a oferecer!
A leitura é também uma forma de aproveitar o momento! |
Fica a dica!
sábado, 4 de setembro de 2010
Notícia x Imparcialidade
Nas últimas aulas, ensinei meus alunos do 6º ano a produzir notícias. Algumas características são essenciais, como a linguagem objetiva e a imparcialidade, ou seja, não se pode demonstrar a própria opinião no momento de relatar um acontecimento. Deve-se somente explicar: o quê, com quem, quando, onde, como e por quê. Mas será realmente que os jornalistas alcançam a chamada imparcialidade?
Hoje olhava notícias num site. Na parte de política, avistei uma manchete em negrito que dizia: "Mercadante se aproxima de Alckmin". Fiquei supresa, pois costumo acompanhar as pesquisas e sabia que o candidato tucano tinha o dobro de porcentagem do petista. Resolvi clicar na notícia para ver como Mercadante havia conseguido, em tão pouco tempo, aproximar-se de Alckmin e alcançar- pelo menos pensei, pela manchete- possíveis 40% ou até mais. Quando vejo! 50% para Alckmin e 24% para Mercadante, sendo que a matéria dizia que o último "havia subido", mas, mesmo assim, "o candidato tucano venceria em 1º turno". Se é essa a realidade, como Mercadante se aproximou de Alckmin então?? Nota-se aqui uma manchete um tanto quanto "otimista" para o candidato do PT. O jornalista poderia ter escrito "Mercadante subiu alguns pontos", mas não a ponto de dizer que se aproximou do candidato tucano.
Sem notar, muitas notícias mostram alguma parcialidade. Escolha de palavras, modos de dizer algum fato acabam revelando o pensamento de quem escreve. É difícil atingir a imparcialidade, mas ela é fundamental para uma notícia.
Assim, é importante prestar muita atenção no momento de redigir um texto informativo. Pode ser que, sem querer, deixemos "escapar alguma coisa"! =)
Fica a dica!
Assinar:
Postagens (Atom)