sábado, 4 de dezembro de 2010

Tchau, 6º ano!

      Mais um ano terminou! Esta foi uma das minhas turmas do 6º ano de 2010!
     
6º ano A

6º ano A

      Obrigada pela companhia! Espero que tenham aprendido bastante nas aulas de Redação!
      Boa sorte no 7º ano, amiguinhos!
      Beijos a todos!
      =)

domingo, 14 de novembro de 2010

O temido Vestibular

       Caros alunos e leitores, perdão pelo sumiço! Fim de ano para professor sempre é muito corrido! Mas aproveitei uma minúscula folga para falar um pouco do tão temido vestibular, uma etapa decisiva na vida de todo estudante. 
       Prestei vestibular com apenas 17 anos, situação de muitos alunos. Sem cursinho, fui "com a cara e a coragem", como dizem, mas fui aprovada em todos, entre eles, no da UNESP e no da UNICAMP. As grandes faculdades realmente exigem muito, o que deixa qualquer um nervoso e apreensivo no momento da prova.
      Como dicas mais específicas para as provas de Língua Portuguesa, aconselho uma leitura atenta e  cuidado com "pegadinhas". Respostas claras e objetivas (quando as questões são dissertativas) são essenciais para uma boa nota.
      Com certeza, uma das provas mais demoradas é a de redação. Muitos deixam para o fim e não dão a ela a devida importância. Mas posso garantir que uma produção de texto de qualidade faz toda a diferença na nota do vestibulando. Como alcançá-la?
      Primeiramente, o aluno deve ler com muita atenção toda a proposta. Depois, identificar o tipo de texto exigido (por incrível que pareça, muitos não escrevem o que foi pedido). A seguir, o candidato deve fazer um rascunho, seguindo as instruções da prova. Logo após, revisar todo o texto e conferir se realmente fez tudo que era necessário, se as idéias estão claras e se seguiu a norma padrão. Por fim, o aluno pode escrever o texto definitivo e colocar título, caso a prova exija.
      Muitas candidatos reclamam dos temas exigidos. Mas é bom lembrar que, na maioria das vezes, são relacionados à atualidade, daí a importância de o vestibulando estar bem informado.
      Espero ter ajudado neste momento tão tenso na vida de tantos alunos! Antes de tudo, é necessário calma e confiança, além de um bom preparo!
      Ficam as dicas! 
      =)


domingo, 10 de outubro de 2010

Mensagem do dia

Esta música traz uma mensagem de valorização da nossa Língua Portuguesa.

Língua

Gosta de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
Fala Mangueira! Fala!
Flor do Lácio Sambódromo 
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas! Cadê? Sejamos imperialistas!
Vamos na velô da dicção choo-choo de Carmem Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E – xeque-mate – explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
(...)
A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria!

(Caetano Veloso)

Novo Aurélio e o Estrangeirismo

    Recentemente, foi lançado o novo dicionário Aurélio, que traz termos tecnológicos. É possível encontrar nele verbos como tuitar ou blogar, palavras de origem inglesa que acabaram aportuguesadas. Dessa forma, aumenta nossa coleção de estrangeirismos na Língua Portuguesa, o que gera muita discussão.
   Até que ponto certas palavras de outros idiomas precisam ser incorporadas ao nosso? Usamos, principalmente, termos da língua inglesa sem que haja necessidade, já que possuem o correspondente em Português. Um exemplo simples é a placa de liquidação que mostra "50% off", quando, na verdade, poderia simplesmente exibir "50% de desconto". 
    Intromissões exageradas podem prejudicar a valorização de nossa língua. Vale lembrar que outros idiomas não incorporam palavras portuguesas em seus dicionários. A Língua Portuguesa é bastante rica e tem condições de se impor sem a inclusão de termos de outros idiomas.
   Surge, assim, a dúvida sobre a real utilidade da inclusão dessas palavras no dicionário. Utilizar um "blogar" de vez em quando não o faz necessário entre os verbetes da Língua Portuguesa.
   Por isso, alunos, explorem ao máximo as palavras de nosso idioma! São inúmeras opções! rs
   Fica a dica!
   =)

domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Paródia

    Nas últimas aulas, trabalhei paródia com os 6ºs anos. As produções finais foram as mais variadas possíveis e muitas histórias ficaram interessantes. Por isso, gostaria de detalhar a experiência como dica a alunos, professores e demais leitores interessados pelo universo das letras!
   Paródia é uma obra que imita outra, geralmente com intenção satírica e/ ou humorística. Antes de produzi-la, os alunos leram contos de fadas e falaram das histórias que já conheciam. Depois, analisaram um texto como exemplo: "A princesa, o príncipe e o casamento que não aconteceu", que mostra fatos de um conto de fadas às avessas: o príncipe é feio e gosta de festa de peão, a princesa não quer casar e, sim, ter um frigorífico, entre outros. Após a discussão sobre outros contos, os alunos assistiram ao filme "Deu a louca na Chapeuzinho" e fizeram uma comparação entre a paródia e a história original.
   Depois, produziram seus próprios textos: muita criatividade foi revelada e diversas risadas surgiram no momento da leitura das redações! Para finalizar o assunto, assistiram ao "Deu a louca na Cinderela", que faz uma paródia de vários contos de fadas.
   Deixo uma sugestão de trabalho para professores e de prática para alunos e interessados: a paródia é ótima para exercitar a escrita de forma criativa e bem-humorada!
   Fica a fica!
   =)

domingo, 19 de setembro de 2010

Mensagem do dia

"Se não existe esforço, não existe progresso".
( Fredrick Douglas)

Aula: o contrato do saber

    Ontem, durante a aula de semiótica na pós, analisávamos um texto que tratava do contrato emissivo. Para dar um exemplo prático, a Bete falou sobre o contrato que é necessário existir entre o professor e o aluno com a aula. Contrato no sentido de compromisso, de levar o aprendizado a sério e esforçar-se- tanto para ensinar, quanto para aprender. Ela disse que, muitas vezes, os alunos não se comprometem o suficiente, o que pode atrapalhar o compromisso de ensinar do professor.
    Várias vezes noto isso. Poderia dar inúmeros exemplos, mas hoje prefiro falar sobre a aula de redação. Quantas vezes os alunos se negam a escrever, simplesmente porque não querem ou não acham importante!A clássica pergunta "Vai valer nota isso aqui?" aparece com frequência. Se soubessem o quanto escrever bem é essencial para a vida prática, principalmente no trabalho, talvez a postura fosse outra. Para que haja efetiva aprendizagem, não basta o professor querer ensinar, pois é necessário também que os alunos estejam dispostos a aprender. Para isso, precisam de dedicação e esforço. Dessa forma, os bons resultados virão!
   Por isso, caros alunos, lembrem-se da parte de cada um em nosso contrato do saber: quando o esforço é recíproco, o resultado é surpreendente!
Acordo feito!



   Fica a dica!
   =)

sábado, 11 de setembro de 2010

Mensagem do dia

Em homenagem à Bete:

"A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta!"
(Fernando Pessoa)

Literatura e a realidade reinventada

    Hoje tive uma surpresa quando cheguei à minha pós: a professora precisou se ausentar e minha classe teve um módulo adiantado, ou seja, outra professora: ninguém mais, ninguém menos que a Bete! Que alegria poder revê-la, minha grande mestre de Literatura, alguém em quem me espelho como professora! Adoro suas aulas e hoje tive a enorme satisfação de ouvi-la por 5 horas!
    Discutimos sobre a literatura, o que me fez refletir sobre as aulas que leciono no Ensino Médio. A Bete falava sobre a importância do gosto pelo texto, antes mesmo de se analisar autor, época, contexto. Estou no caminho certo, pois sempre incentivo meus alunos a lerem os livros, analiso os textos que aparecem em todo o material, mesmo quando se trata de uma pergunta que pede apenas conceitos gramaticais. Mas tocamos num ponto crucial: como incentivar os alunos?
    Minha parte está sendo feita, mas a maioria dos alunos não se esforça para adquirir o gosto pela leitura. Hoje a Bete deu exemplos que servem, sem sombra de dúvida, como bons motivos: a literatura é a possibilidade de reinventarmos a realidade, viajarmos por ambientes e situações possíveis e impossíveis para nós, identificarmo-nos com sentimentos de autores que são pessoas comuns, como nós. São experiências como essas que motivam a leitura de um bom livro!
    Reforço, assim, meu apelo aos alunos: façam um esforço, mas leiam! É um passatempo e fonte de conhecimento sem fim a leitura! Aqueles que tomam gosto sabem o quanto faz bem! Aproveitem o que um bom livro tem a oferecer!
A leitura é também uma forma de aproveitar o momento!

    Fica a dica!

sábado, 4 de setembro de 2010

Mensagem do dia

"O que agora é comprovado foi um dia imaginado"
(William Blake)

Notícia x Imparcialidade

    Nas últimas aulas, ensinei meus alunos do 6º ano a produzir notícias. Algumas características são essenciais, como a linguagem objetiva e a imparcialidade, ou seja, não se pode demonstrar a própria opinião no momento de relatar um acontecimento. Deve-se somente explicar: o quê, com quem, quando, onde, como e por quê. Mas será realmente que os jornalistas alcançam a chamada imparcialidade?
   Hoje olhava notícias num site. Na parte de política, avistei uma manchete em negrito que dizia: "Mercadante se aproxima de Alckmin". Fiquei supresa, pois costumo acompanhar as pesquisas e sabia que o candidato tucano tinha o dobro de porcentagem do petista. Resolvi clicar na notícia para ver como Mercadante havia conseguido, em tão pouco tempo, aproximar-se de Alckmin e alcançar- pelo menos pensei, pela manchete- possíveis 40% ou até mais. Quando vejo! 50% para Alckmin e 24% para Mercadante, sendo que a matéria dizia que o último "havia subido", mas, mesmo assim, "o candidato tucano venceria em 1º turno". Se é essa a realidade, como Mercadante se aproximou de Alckmin então?? Nota-se aqui uma manchete um tanto quanto "otimista" para o candidato do PT. O jornalista poderia ter escrito "Mercadante subiu alguns pontos", mas não a ponto de dizer que se aproximou do candidato tucano.
   Sem notar, muitas notícias mostram alguma parcialidade. Escolha de palavras, modos de dizer algum fato acabam revelando o pensamento de quem escreve. É difícil atingir a imparcialidade, mas ela é fundamental para uma notícia.
   Assim, é importante prestar muita atenção no momento de redigir um texto informativo. Pode ser que, sem querer, deixemos "escapar alguma coisa"! =)
    Fica a dica! 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"O começo é a metade do todo."
( Platão)

Título: deixe para depois...

    Estava realizando uma atividade de produção de texto com meus alunos do 6º ano e vi que muitos olhavam a folha em branco, pensativos a respeito de uma única linha. Como já havia explicado a tarefa várias vezes, decidi perguntar o motivo da dúvida: era o título! "Não sei qual título colocar, Professora!". Sem escrever um texto, fica realmente difícil dar um título.
   O título é a última parte de uma redação. Primeiro, deve-se fazer um rascunho, um planejamento do texto, decidir o que vai ser desenvolvido. Depois, os parágrafos são escritos. Logo após, uma revisão deve ser feita para confirmar o cumprimento das instruções. Só por último é que se decide o título!
     De preferência, o título deve ser curto e atrair o leitor. Não precisa ter uma relação evidente com o texto, pode apenas sugerir seu conteúdo, desde que seja um atrativo para a leitura da narrativa. Por isso, caros alunos, não se descabelem pensando em título antes. Afinal, é uma das poucas coisas que podem ser deixadas para depois! (de fazer o texto, ok? rs)

    Fica a dica! =)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"O efeito de um bom conselho depende muitas vezes da maneira como se dá".
(Pitágoras)

Vírgula: como e quando usar?

    Meus alunos me perguntaram sobre vírgulas: "Professora, quando e como eu uso a vírgula?". O interessante foi que a pergunta partiu de faixas etárias diferentes: um aluno do 6º ano e outro do 3º colegial! Sei que este é um dilema que muitos enfrentam, inclusive adultos, quando precisam redigir algum documento, por exemplo. Eu poderia passar horas aqui falando sobre uso de vírgula, afinal, são várias regras! rs Vou hoje explicar algumas, para já ir diminuindo as angústias dos meus alunos e leitores.
   Começo pela regra mais simples: coloque vírgula no lugar do "e", para separar ações ou palavras em enumerações. 
       Ex: Eu cheguei, comi, bebi, dancei e fui embora. (o "e" apenas na última ação).
            Comprei na feira: batata, tomate, alface, maçã e mamão. (o "e" antes da última palavra da lista).
     As regras a seguir exigem conhecimento de uma parte da gramática chamada sintaxe, que trata da função das palavras. As orações geralmente seguem um esquema, chamado de ordem direta: sujeito+ verbo+ complemento verbal+ adjunto adverbial. Toda vez que esta ordem é alterada, precisamos usar a vírgula.
      Ex: Maria comprou sonhos na padaria. (ordem direta)
      Na padaria, Maria comprou sonhos. (ordem inversa, pois o adjunto adverbial de lugar foi deslocado)
      Maria comprou, na padaria, sonhos. (novamente, expressão de lugar deslocada).
      Outro situação é no uso no vocativo, que é o termo utilizado para chamar alguém. Para isolá-lo, usamos a vírgula.
        Ex: João, venha até aqui!
             O que farei agora, Meu Deus?
        Também usamos vírgulas para isolar o aposto, termo utilizado para explicar uma palavra.
        Ex: Marcela, minha prima, esteve aqui ontem. (minha prima= explicação sobre quem é Marcela)
        Usamos vírgula antes de algumas conjunções, como: mas, porém, porque.
        Ex: Venha, porque preciso falar com você.
              Queria ter ido à festa, mas fiquei doente.
        A vírgula deve ser colocada após orações que iniciam um período com "quando" e "se".
      Ex: Quando cheguei, você já havia saído.
            Se conseguir o dinheiro, viajará.
      Essas são algumas das principais regras de uso da vírgula! Espero que ajudem quem até agora coloca vírgula "onde acha que precisa" rs.
        Ficam as dicas! =)

sábado, 21 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original".
( Albert Einstein)

Poema a partir de uma aula de pós

    Há mais de um ano frequento minha pós-graduação aos sábados. Considero o melhor dia da minha semana, pois reúno amigos e estudo o que mais gosto: a Língua Portuguesa. Hoje aprofundamos questões de Análise de Discurso, como o efeito de sentido. É incrível como a escolha de uma palavra, por exemplo, altera totalmente o sentido de nossa fala. Também discutimos sobre a psicanálise, o que foi, digamos, traumático para muitos: não existe eu, nós somos a imagem que os outros fazem de nós. Quando olhamos no espelho, vemos aquilo que os outros enxergam. Foi mais ou menos isso! ( profundo e muito, muito confuso! haha)
   Todos ficaram refletindo sobre a busca do eu verdadeiro! Ou melhor, quase todos... eu, na verdade, tentei aproveitar algo para postar aqui... e consegui! A busca do eu é um bom assunto para um poema! Aliás, meu amigo blogueiro criou um hoje! (Créditos ao Messias! rs)
   Vamos refletir um pouco sobre o "eu" e escrever um poema filosófico?? Lanço agora este desafio! =)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"Os impérios do futuro são os impérios da mente"
(Winston Churchill)

CSI e a Narrativa Policial

    Todas as noites tenho hora marcada para fazer plantão em frente à Tv. Não perco um episódio do CSI Las Vegas, umas das melhores séries já produzidas. Aqueles que assistem ao seriado nunca mais são os mesmos. Vou me utilizar como exemplo: tornei-me mais atenta a detalhes e mais ágil ao formular hipóteses. Tenho várias razões para recomendar esta série- como admirar o charme e a inteligência do Gil Grissom! rsrs. Brincadeiras à parte, destaco, entre elas, a relação direta do seriado com a redação: CSI possui inúmeros ingredientes para a produção de uma narrativa policial- história que narra os mistérios envolvendo crimes.
   CSI mostra a rotina de peritos e investigadores e seu trabalho para solucionar os crimes. O interessante é a forma como vão juntando as pistas, montando hipóteses e ligando fatos até chegarem a um culpado. Cada episódio mostra dois crimes e o passo a passo para solucioná-los. As sequências são perfeitas, o que possibilita a um telespectador bem atento compreender exatamente o que aconteceu. É possível transpor essas características para uma narrativa policial, o que proporcionará um texto rico e bem construído.
   Proponho um exercício: assistam prestando atenção à estrutura. O raciocínio nunca mais será o mesmo!
    Fica a dica aos meus alunos do colegial! ( e demais leitores maiores de 14 anos! rs)
    (Vou nessa, já ouço a música de abertura! "Who are you? Who, who, who, who?") =)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"Quanto mais brilhante você é, tão mais você tem a aprender".
( Don Herold)

MSN x Redação: o cuidado com a linguagem

    É interessante a forma como a língua "prática" tenta dominar todos os momentos da escrita. Hoje estava corrigindo algumas redações e notei desvios graves da norma culta- palavras como "aki", "akele" e "vc" numa avaliação. Logo percebi que se tratava do "internetês", a linguagem abreviada e prática presente em scraps e conversas de msn. Como controlá-la?
    Em outra postagem, discuti as situações de comunicação. Vejo aqui uma circunstância parecida. Podemos usar esse tipo de linguagem no cotidiano, navegando pela internet ou num bate-papo com um amigo. Mas não podemos estender o uso para as redações- elas exigem uma linguagem mais culta, formal.
    Caros alunos, confesso: também faço uso do internetês! Mas ninguém encontra numa correção minha- de prova ou de redação- palavras abreviadas ou escritas incorretamente. Por isso, um aviso: atenção à situação da escrita, para não confundirem as linguagens: sejam práticos apenas quando for possível, ok?
      Fica a dica!  ( E O "PUXÃO DE ORELHA" TAMBÉM!) =)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"Um bom descanso é metade do trabalho."
(Provérbio Iugoslavo)

Que tal aproveitar o tempo do horário político?

    Chegou o horário político. O que fazer durante estes 100 minutos diários? Para ninguém falar que não sou engajada politicamente, recomendo assistir aos políticos e suas infalíveis propostas pelo menos uma vez. Depois, todos terão muito tempo livre até a véspera das eleições. Como boa professora de português, sugiro passar o tempo com uma atividade útil e enriquecedora: a leitura.
   Sei que muitos só terão o período da noite livre, por isso sugiro primeiro um livro de contos. Gosto bastante de histórias policiais e de mistério, por isso recomendo "Histórias de Detetive", da coleção Para Gostar de Ler, número 12. São histórias voltadas para o público juvenil, mas que atraem a atenção de qualquer adulto com facilidade. Outra sugestão de hoje é um livro de poesias, intitulado "Bagagem", de Adélia Prado. Li recentemente e gostei bastante, principalmente pela linguagem simples.
   Espero que muitos aproveitem este tempinho de forma agradável. Nada melhor que um bom livro para aguardar o início da novela ou do seriado preferido! =)

domingo, 15 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar tudo o que se diz."
( Victor Hugo)

A capacidade de "amenizar" as palavras: eufemismo

    Hoje minha vó comentou que estava assistindo dois jornalistas falarem do Ronaldo Fenômeno. Um deles disse: "Ele não está em sua melhor forma física', já que continua 'ainda um pouco acima do peso'". O outro disparou: 'Por que você não fala logo de uma vez que ele está gordo?!". Realmente, alguns utilizam-se de palavras mais amenas para dizer a mesma coisa. Aproveitando a deixa, vou falar um pouco desta "estratégia" chamada EUFEMISMO.
   O eufemismo é uma figura de linguagem usada para "amaciar" as palavras ou o efeito que elas podem causar. Por exemplo, ao invés de dizer "José morreu", podemos falar "José partiu dessa para uma melhor", "José dorme agora um sono eterno", "José está descansando em paz" ou até mesmo uma forma estilo Machado de Assis "José está agora do outro lado do mistério" ( é muita elegância linguística, não é?).
   No dia a dia, usamos muito essas expressões como uma forma de medir as palavras, não ofender ou magoar alguém, por exemplo. O eufemismo é muito útil para dar conselhos, notícias desagradáveis ou dizer verdades difíceis de serem ouvidas. Todo mundo usa sem saber que é uma Figura de Linguagem de nossa ilustre Língua Portuguesa!
    Há muitas outras, que em breve citarei assim que couber em alguma situação de meu cotidiano. No mais, fica a dica: carregue sempre uma coleção de eufemismos, pois eles ajudam ( e MUITO!) a evitar problemas!
   
  

sábado, 14 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar"
(Sócrates)

Revendo o "certo" e o "errado": situações de comunicação

   Estava eu no meio de uma aula no pré, quando um aluno pergunta: "Tia, a gente pode fazer esta atividade também?" e eu respondi: "Claro, a gente pode sim!". Um outro aluno, muito atento à conversa (atento até demais) dispara sua advertência: "Não é 'a gente', é nós!!! A gente é errado!!".
   Lamentei que o pequeno tivesse apenas seis anos, pois não pude dar grandes explicações a respeito. Disse apenas que dependia da situação. Mas aqui posso expor meu raciocínio.
   Muitas vezes, em Língua Portuguesa, nos deparamos com "isso é certo" ou "isso é errado". Não é bem assim, já que são respostas que desprezam o contexto de uso da linguagem. Tudo depende da situação de comunicação.Explico, tomando como exemplo os polêmicos " a gente" e "nós":
    Posso dizer "a gente" entre amigos ou outra situação informal? Sim.
    Posso escrever "a gente" numa redação, numa fala de um personagem? Sim.
   Posso dizer "a gente" numa palestra ou congresso num ambiente acadêmico ou formal? De preferência, não.
    Posso escrever "a gente" numa dissertação, num requerimento ou outro documento formal? Nunca.
  Como se pode perceber, depende da situação. Podemos fazer uma comparação simples: ninguém vai à praia de terno, nem à formatura de biquíni.É errado usar qualquer um deles? Não, só depende da situação em que vou usar.
   Finalmente, circunstâncias em que nós, professores, podemos dar um "depende" como resposta sem deixar ninguém na dúvida! =)
  
   
   

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mensagem do dia

Já que o assunto de hoje foi o debate, fica aqui uma mensagem interessante e que prega o respeito da opinião de cada um:

"Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-la."
(Voltaire) 

Debate: vamos aprender a argumentar?

     Muitos dizem que não gostam de assistir a debates políticos na Tv, pois são sempre do mesmo jeito e não levam a lugar nenhum. É um ponto de vista.
    Eu gosto. Mas tenho meus motivos linguísticos, obviamente. Assisto porque acho um instrumento fantástico para aprender a argumentar. Vou explicar agora!
     É interessante a forma como os candidatos se colocam, atacam e revidam, mas sempre estudam a hora certa de fazer isso. Só fazem ataques pesados na tréplica, momento em que dizem "a última palavra" e não podem ser rebatidos.
    Outra característica interessante é a maneira eficaz de contra-argumentar: alguns candidatos dizem "respeito sua opinião, mas..." e focam seu ponto de vista. É uma ótima estratégia para ganhar o público, pois é uma forma de aparentar equilíbrio e diplomacia.
      É claro que faço uma ligação direta aqui com a dissertação, que discute idéias e, muitas vezes, defende um ponto de vista (quando não é apenas expositiva). A forma de se colocar num texto é o diferencial para se conquistar, pelo menos, o respeito do leitor.
     No caso dos debates, eles auxiliam principalmente as dissertações que exigem argumentos favoráveis, contrários e tomada de posição.
    Para quem não gosta de política, exponho aqui pelo menos um bom argumento linguístico: assista prestando atenção na argumentação. É uma ótima forma de passar a analisar, com mais cuidado, os argumentos das pessoas.
     Fica aqui a dica para melhorar a argumentação, tanto oral, quanto escrita!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mensagem do dia

"Um país é feito de homens e livros" 
(Monteiro Lobato)

Colhendo sugestões

     Hoje tive a brilhante idéia de perguntar a alguns de meus alunos o que eles gostariam de ver em meu blog.
     E não é que me ajudaram bastante? Surgiram ótimas sugestões: história da língua, novidades, dicas de livros, datas de vestibulares e muito mais.
     Aos poucos, vou reunir um bom material sobre a Língua Portuguesa.
     Foi lançado o desafio!
     Vou nessa! =)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Escrever: e agora?

    Escrever é, muitas vezes, um pesadelo para qualquer aluno.
    Dúvidas como "de que forma começar?" ou "como falar sobre esse assunto?" são muito comuns. O que fazer então?
    Vale aqui uma comparação bem simples. Escrever é como andar de bicicleta: só se aprende andando (no caso, escrevendo! rs)
    A prática é a melhor forma de aprimorar a escrita. Mas é claro que todos precisam ter o que escrever. Como resolver isso?
    Leitura e escrita andam juntas: bons leitores têm grande chance de serem bons escritores. Quanto mais contato se tem com a leitura, mais cultura e conhecimento de língua são acumulados para embasar uma boa escrita.
    Que tal agora começar a treinar?
    Fica esta dica!

Blogando

Olá, Pessoal!
Inauguro agora um novo espaço para navegar no universo da Língua Portuguesa!
Sejam bem-vindos!
Profª Ana Luiza