sábado, 11 de setembro de 2010

Literatura e a realidade reinventada

    Hoje tive uma surpresa quando cheguei à minha pós: a professora precisou se ausentar e minha classe teve um módulo adiantado, ou seja, outra professora: ninguém mais, ninguém menos que a Bete! Que alegria poder revê-la, minha grande mestre de Literatura, alguém em quem me espelho como professora! Adoro suas aulas e hoje tive a enorme satisfação de ouvi-la por 5 horas!
    Discutimos sobre a literatura, o que me fez refletir sobre as aulas que leciono no Ensino Médio. A Bete falava sobre a importância do gosto pelo texto, antes mesmo de se analisar autor, época, contexto. Estou no caminho certo, pois sempre incentivo meus alunos a lerem os livros, analiso os textos que aparecem em todo o material, mesmo quando se trata de uma pergunta que pede apenas conceitos gramaticais. Mas tocamos num ponto crucial: como incentivar os alunos?
    Minha parte está sendo feita, mas a maioria dos alunos não se esforça para adquirir o gosto pela leitura. Hoje a Bete deu exemplos que servem, sem sombra de dúvida, como bons motivos: a literatura é a possibilidade de reinventarmos a realidade, viajarmos por ambientes e situações possíveis e impossíveis para nós, identificarmo-nos com sentimentos de autores que são pessoas comuns, como nós. São experiências como essas que motivam a leitura de um bom livro!
    Reforço, assim, meu apelo aos alunos: façam um esforço, mas leiam! É um passatempo e fonte de conhecimento sem fim a leitura! Aqueles que tomam gosto sabem o quanto faz bem! Aproveitem o que um bom livro tem a oferecer!
A leitura é também uma forma de aproveitar o momento!

    Fica a dica!

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