domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Paródia

    Nas últimas aulas, trabalhei paródia com os 6ºs anos. As produções finais foram as mais variadas possíveis e muitas histórias ficaram interessantes. Por isso, gostaria de detalhar a experiência como dica a alunos, professores e demais leitores interessados pelo universo das letras!
   Paródia é uma obra que imita outra, geralmente com intenção satírica e/ ou humorística. Antes de produzi-la, os alunos leram contos de fadas e falaram das histórias que já conheciam. Depois, analisaram um texto como exemplo: "A princesa, o príncipe e o casamento que não aconteceu", que mostra fatos de um conto de fadas às avessas: o príncipe é feio e gosta de festa de peão, a princesa não quer casar e, sim, ter um frigorífico, entre outros. Após a discussão sobre outros contos, os alunos assistiram ao filme "Deu a louca na Chapeuzinho" e fizeram uma comparação entre a paródia e a história original.
   Depois, produziram seus próprios textos: muita criatividade foi revelada e diversas risadas surgiram no momento da leitura das redações! Para finalizar o assunto, assistiram ao "Deu a louca na Cinderela", que faz uma paródia de vários contos de fadas.
   Deixo uma sugestão de trabalho para professores e de prática para alunos e interessados: a paródia é ótima para exercitar a escrita de forma criativa e bem-humorada!
   Fica a fica!
   =)

domingo, 19 de setembro de 2010

Mensagem do dia

"Se não existe esforço, não existe progresso".
( Fredrick Douglas)

Aula: o contrato do saber

    Ontem, durante a aula de semiótica na pós, analisávamos um texto que tratava do contrato emissivo. Para dar um exemplo prático, a Bete falou sobre o contrato que é necessário existir entre o professor e o aluno com a aula. Contrato no sentido de compromisso, de levar o aprendizado a sério e esforçar-se- tanto para ensinar, quanto para aprender. Ela disse que, muitas vezes, os alunos não se comprometem o suficiente, o que pode atrapalhar o compromisso de ensinar do professor.
    Várias vezes noto isso. Poderia dar inúmeros exemplos, mas hoje prefiro falar sobre a aula de redação. Quantas vezes os alunos se negam a escrever, simplesmente porque não querem ou não acham importante!A clássica pergunta "Vai valer nota isso aqui?" aparece com frequência. Se soubessem o quanto escrever bem é essencial para a vida prática, principalmente no trabalho, talvez a postura fosse outra. Para que haja efetiva aprendizagem, não basta o professor querer ensinar, pois é necessário também que os alunos estejam dispostos a aprender. Para isso, precisam de dedicação e esforço. Dessa forma, os bons resultados virão!
   Por isso, caros alunos, lembrem-se da parte de cada um em nosso contrato do saber: quando o esforço é recíproco, o resultado é surpreendente!
Acordo feito!



   Fica a dica!
   =)

sábado, 11 de setembro de 2010

Mensagem do dia

Em homenagem à Bete:

"A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta!"
(Fernando Pessoa)

Literatura e a realidade reinventada

    Hoje tive uma surpresa quando cheguei à minha pós: a professora precisou se ausentar e minha classe teve um módulo adiantado, ou seja, outra professora: ninguém mais, ninguém menos que a Bete! Que alegria poder revê-la, minha grande mestre de Literatura, alguém em quem me espelho como professora! Adoro suas aulas e hoje tive a enorme satisfação de ouvi-la por 5 horas!
    Discutimos sobre a literatura, o que me fez refletir sobre as aulas que leciono no Ensino Médio. A Bete falava sobre a importância do gosto pelo texto, antes mesmo de se analisar autor, época, contexto. Estou no caminho certo, pois sempre incentivo meus alunos a lerem os livros, analiso os textos que aparecem em todo o material, mesmo quando se trata de uma pergunta que pede apenas conceitos gramaticais. Mas tocamos num ponto crucial: como incentivar os alunos?
    Minha parte está sendo feita, mas a maioria dos alunos não se esforça para adquirir o gosto pela leitura. Hoje a Bete deu exemplos que servem, sem sombra de dúvida, como bons motivos: a literatura é a possibilidade de reinventarmos a realidade, viajarmos por ambientes e situações possíveis e impossíveis para nós, identificarmo-nos com sentimentos de autores que são pessoas comuns, como nós. São experiências como essas que motivam a leitura de um bom livro!
    Reforço, assim, meu apelo aos alunos: façam um esforço, mas leiam! É um passatempo e fonte de conhecimento sem fim a leitura! Aqueles que tomam gosto sabem o quanto faz bem! Aproveitem o que um bom livro tem a oferecer!
A leitura é também uma forma de aproveitar o momento!

    Fica a dica!

sábado, 4 de setembro de 2010

Mensagem do dia

"O que agora é comprovado foi um dia imaginado"
(William Blake)

Notícia x Imparcialidade

    Nas últimas aulas, ensinei meus alunos do 6º ano a produzir notícias. Algumas características são essenciais, como a linguagem objetiva e a imparcialidade, ou seja, não se pode demonstrar a própria opinião no momento de relatar um acontecimento. Deve-se somente explicar: o quê, com quem, quando, onde, como e por quê. Mas será realmente que os jornalistas alcançam a chamada imparcialidade?
   Hoje olhava notícias num site. Na parte de política, avistei uma manchete em negrito que dizia: "Mercadante se aproxima de Alckmin". Fiquei supresa, pois costumo acompanhar as pesquisas e sabia que o candidato tucano tinha o dobro de porcentagem do petista. Resolvi clicar na notícia para ver como Mercadante havia conseguido, em tão pouco tempo, aproximar-se de Alckmin e alcançar- pelo menos pensei, pela manchete- possíveis 40% ou até mais. Quando vejo! 50% para Alckmin e 24% para Mercadante, sendo que a matéria dizia que o último "havia subido", mas, mesmo assim, "o candidato tucano venceria em 1º turno". Se é essa a realidade, como Mercadante se aproximou de Alckmin então?? Nota-se aqui uma manchete um tanto quanto "otimista" para o candidato do PT. O jornalista poderia ter escrito "Mercadante subiu alguns pontos", mas não a ponto de dizer que se aproximou do candidato tucano.
   Sem notar, muitas notícias mostram alguma parcialidade. Escolha de palavras, modos de dizer algum fato acabam revelando o pensamento de quem escreve. É difícil atingir a imparcialidade, mas ela é fundamental para uma notícia.
   Assim, é importante prestar muita atenção no momento de redigir um texto informativo. Pode ser que, sem querer, deixemos "escapar alguma coisa"! =)
    Fica a dica!